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      De Conceição Evaristo a Carolina Maria de Jesus: referências negras inspiram projeto de leitura e tranças em creche do Rio
      De Conceição Evaristo a Carolina Maria de Jesus: referências negras inspiram projeto de leitura e tranças em creche do Rio (Foto: Reprodução)

      Creche na Cidade Nova dá aula de representatividade Uma aula de representatividade marcou a segunda-feira (18) na Creche Municipal Doutor Paulo Niemeyer, na Cidade Nova, Centro do Rio. Crianças, pais, avós, professores e até bonecas foram personagens de uma atividade que uniu literatura, afeto e identidade: a oficina de tranças inspirada no livro "Trançando o amor", da escritora Lorrane Fortunato. A obra conta a história de Conceicinha, uma menina que, aos domingos, vive o ritual de trançar e ser trançada pela família. O nome da protagonista é uma homenagem à escritora Conceição Evaristo. Já a boneca da personagem se chama Carolina, em referência a Carolina Maria de Jesus. “É uma história sobre afeto. Sobre a memória de estar sentada entre as pernas da mãe ou da avó, sentindo o cuidado no toque e no cabelo. É também sobre autoestima e pertencimento”, explica Lorrane, que é uma das idealizadoras do Portal Resistência Afroliterária, dedicado à divulgação de produções de autores negros. Tranças que unem gerações Na creche, os pequenos ouviram a contação da história e depois participaram de uma oficina prática. Com pente, creme e criatividade, pais trançaram filhos, avós trançaram netos, e as próprias crianças aprenderam a trançar umas às outras. “Como pai, tento participar porque é um momento especial de conexão. Eles curtem bastante e a gente fortalece esse vínculo”, contou Ricardo Alessandro, que trançou o cabelo dos filhos. A avó Olinda lembrou de como o costume mudou ao longo das gerações. “Na minha época, era complicado. Não existiam produtos, usávamos soluções caseiras. Hoje é diferente: os penteados afro são aceitos e celebrados”, disse. Autoestima e representatividade Além da prática, a atividade foi uma oportunidade de reforçar identidade e pertencimento. Para a professora Jéssica Pires, trabalhar os penteados afro na escola ajuda a combater o preconceito desde cedo. “É uma forma de mostrar quem nós somos, trazer representatividade e ensinar respeito. A gente mostra que o antirracismo é possível e que precisa estar presente na educação das crianças”, afirmou. Entre tranças nagô, bantu knots (coques bantu) e cabelos coloridos com lacinhos, não faltaram sorrisos e abraços. A pequena Rebeca, modelo da escritora durante a oficina, resumiu a sensação. “Quando minha família faz penteado em mim, eu me sinto bem. Parece um carinho na cabeça.” Creche na Cidade Nova deu aula de representatividade Willian Corrêa/TV Globo Conceição Evaristo Reprodução/GNT A escritora Carolina Maria de Jesus, em abril de 1961, e capas do 'Quarto de Despejo' em diferentes línguas Marcelo Brandt/G1; Reprodução