Morre mulher ferida em incêndio em apartamento em Duque de Caxias

Três homens são presos por agredir mãe e filha e incendiar apartamento em Duque de Caxias Morreu a mulher ferida em um incêndio criminoso em Duque de Cax...

Três homens são presos por agredir mãe e filha e incendiar apartamento em Duque de Caxias Morreu a mulher ferida em um incêndio criminoso em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira (18). Samanta Andrade, de 49 anos, estava em coma induzido há uma semana e não resistiu aos ferimentos. Três homens foram presos. A polícia diz que eles invadiram o apartamento onde estavam mãe e filha e as agrediram antes de atearem fogo ao imóvel. O crime foi no dia 11 de novembro. Com a morte, eles passam a responder por homicídio. Os homens agrediram mãe e filha por vingança, segundo a polícia. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Os investigadores da 59ªDP (Duque de Caxias) dizem que circulava nas redes sociais informações que acusavam as duas mulheres de envolvimento na morte de Jhonatan Fabrício da Silva Almeida Oliveira, conhecido como Dé, que havia sido morto dois dias antes. Segundo os policiais, Fabiano da Silva Almeida Oliveira, o FB, que é um dos presos, reuniu um grupo de cerca de 15 homens e invadiu o apartamento da família, agredindo as vítimas com pedaços de madeira e ateando fogo no imóvel. Em uma nota divulgada nas redes sociais, amigos e familiares dos presos dizem que Jhonatan foi ameaçado de morte por uma das mulheres agredidas sete meses antes de ser assassinado. A nota diz: "Jhonatan chegava em casa quando presenciou uma briga. Ao tentar intervir para evitar que duas mulheres agredissem outra pessoa, ele acidentalmente quebrou a perna de uma das envolvidas. Desde então, essa mulher passou a jurá-lo de morte. Ela foi a diversas comunidades tentando convencer criminosos a matarem Jhonatan. No domingo, dia 9/11, Jhonatan foi surpreendido pelos filhos dessa mulher, que o mataram com 12 tiros", afirma a nota. O posicionamento diz ainda que Jhonatan não era envolvido com a criminalidade e que os amigos e familiares lamentam a atitude tomada pelo grupo em buscar vingança. "Repudiamos a atitude tomada mas não podemos deixar que a história seja contada com inverdades. Fabiano não é traficante nem envolvido. Ele é alguém que viu o irmão ser assassinado de forma violenta e que, movido pela tristeza, tomou uma atitude errada. Cabe deixar claro que as únicas vítimas dessa história são Jhonatan, morto com 12 tiros, e seu pai, que chora a morte de um filho enquanto o outro está preso", finaliza a nota. Apartamento onde família vivia em Duque de Caxias ficou completamente destruído por incêndio criminoso Reprodução/ TV Globo