Nove traficantes são presos por venda de drogas sintéticas em MT e no RJ

Um dos traficantes presos na operação sendo levado até a delegacia por um agente da Denarc Polícia Civil de Mato Grosso Nove traficantes foram presos suspei...

Um dos traficantes presos na operação sendo levado até a delegacia por um agente da Denarc Polícia Civil de Mato Grosso Nove traficantes foram presos suspeitos de integrarem um grupo criminoso que atua no tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá, durante a Operação Vertigem, cumprida pela Polícia Civil nesta quarta-feira (25). A ação também resultou no cumprimento de mandados no município do Rio de Janeiro (RJ). Segundo a Polícia Civil, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. As ordens foram deferidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juiz das Garantias, polo de Cuiabá. As investigações tiveram início em 2023, a partir do cumprimento de ordens judiciais na Operação Doce Amargo. Durante as diligências, realizadas na residência de um dos alvos, que ocupava o cargo de assessor no poder judiciário, foram apreendidos diversos eletrônicos e documentos que comprovam o envolvimento do suspeito no crime. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp A polícia informou que à medida que as investigações avançaram, foi possível descobrir uma rede de fornecedores de drogas ligados ao servidor público. Entre esses fornecedores, está o principal alvo da operação, um traficante de Cuiabá. Segundo os policiais, ele enviava drogas do Paraguai para a capital mato-grossense. A investigação também revelou que o servidor tinha um papel central em grupos de rateio para a compra de entorpecentes, envolvendo suspeitos de alto poder aquisitivo, e que obtinha lucro com as atividades ilegais. Conforme a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), responsável pelas investigações, os alvos estavam envolvidos na comercialização de diversas drogas, como ecstasy, MDMA e LSD, além de outras substâncias como "loló", lança-perfume e clorofórmio. A Polícia Civil de Mato Grosso segue investigando o caso, a fim de identificar outros possíveis envolvidos no esquema. Doce Amargo Policiais cumprem ordens judiciais na segunda fase da Operação Doce Amargo Polícia Civil Durante a primeira fase da operação, foram cumpridos 17 mandados, sendo nove de busca e apreensão e oito de prisão temporária. As investigações que resultaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações que levaram a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais. Segunda fase Drogas apreendidas na segunda fase da Operação Doce Amargo em Cuiabá Polícia Civil Já na segunda fase, a Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão preventiva. Deste total, três ordens de prisão são cumpridas dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), sendo duas delas, contra alvos presos em flagrante em ações anteriores. Além das ordens de prisão preventiva, a polícia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Uma das investigadas foi presa em flagrante pouco depois da polícia entregar os primeiros relatórios sobre a primeira fase da operação no ano passado. Ela teria envolvimento direto com um dos traficantes presos na época. A suspeita havia sido presa em Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital, e foi apreendido droga, cocaína e mais de 20 comprimidos de ecstasy e diversos pontos de LSD. Atualmente, ela responde em liberdade e sem tornozeleira eletrônica. Tráfico interestadual Polícia cumpre 25 mandados de prisão em operação contra tráfico de drogas em Cuiabá Há três semanas, a Polícia Civil cumpriu 25 mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar a rede de tráfico de drogas com base em Cuiabá e atuação em outros estados do país. Nesta fase da operação, os mandados foram cumpridos nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, Tefé (AM), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN). Na época, os policiais também cumpriram 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, bloqueio de contas bancárias dos investigados e sequestro de veículos utilizados nas atividades criminosas. As investigações apontaram que o grupo possuía estrutura hierárquica definida, com integrantes responsáveis por diferentes funções, como fornecimento, intermediação, distribuição, transporte e armazenamento das drogas.